Em uma parada de caminhões, Gordon Clinard foi atendido por uma garçonete de aspecto rude que tinha uma tatuagem no braço onde se lia: "Charlie". Então ele perguntou:
- E aí, como está o Charlie?
- Hein? - ela disse, sem entender.
- Como está o Charlie?
- Ah, foi há muito tempo - ela respondeu. - Eu estava doidona e já era tarde da noite... nunca mais o vi. Agora sou casada com um homem maravilhoso chamado Richard. Somos casados há dez anos.
- E o que o Richard pensa sobre o Charlie? - insistiu Clinard.
- Desde a primeira vez que expliquei, ele nunca mais voltou a falar no assunto - ela contou. - Acho que ele nem vê mais essa tatuagem.
É dessa maneira que Cristo ama a Igreja. Ele não nos ama apenas se formos perfeitos. O amor de Jesus sobre os nossos pecados, e a partir daí, Deus não os vê mais. Os maridos também têm o dever de amar as suas esposas, como elas são. Mesmo que você ache que sua mulher fala muito ou é um pouco autoritária (rsrsrs), o seu papel é amá-la sem críticas, comparações ou abusos.
Uma das maiores causas do divórcio é o cultivo das expectativas irreais. Um dos cônjuges (ou ambos) esperava perfeição do outro na época do casamento, e como essa perfeição não aconteceu, decidiu não investir mais na relação. Todo mundo tem defeitos, ainda que tenhamos a tendência de nos referir aos nossos como "jeito de ser". Quanto mais cedo você reconhece os erros que você comete com sua esposa, mais rápido se resolvem os problemas conjugais e se aparam as arestas no casamento.
Todas as pessoas pecam. A unica diferença entre o cristão e o não cristão é que o pecador que tem Cristo recebe o perdão. Deus não esperou que nos tornássemos perfeitos para só então nos estender a sua graça. Em vez disso, Cristo nos amou e morreu por nós enquanto ainda éramos pecadores (Romanos 5.8).
Jeremias ansiava pela vinda de Cristo, quando a lei, escrita em placas de pedra, seria gravada no coração dos seres humanos (Jeremias 31.31-34). Nós, que temos aquela lei gravada em nossos corações, também temos Cristo, que é o próprio cumprimento daquela lei. Assim, quando Deus olha para nós, não vê mais a imensa e horrorosa tatuagem de nosso pecado. Ele só vê seu filho.
Reflita: Quem poderia ser beneficiado se eu deixasse de olhar para o pecado dessa pessoa e passasse a vê-la com amor?
Deus nos abençoe...
Deivid Azevedo!
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