A Paz do Senhor, meus queridos...
Neste Domingo será Dia das Mães, logo, uma postagem sobre esta mãe seria indispensável, creio eu.
Lendo o livro do querido Pr. Marcio Valadão, achei interessante retirar alguns pontos e colocá-los aqui..
Vale a pena ler toda a postagem! (E comentá-la também..)'
Durante a Idade Média, no período de mil anos de trevas, a Igreja foi-se desviando da verdade, tomando um caminho tortuoso, irreal e anti-bíblico. Toda a simplicidade e a verdade da fé cristã foram deturpadas.
Se confrontarmos a doutrina católico-romano com aquilo que a Bíblia diz, ficaremos estarrecidos por vermos que deram a Maria o lugar que pertence exclusivamente a Cristo. Usurparam a posição de Jesus para colocarem nela, Maria, exatamente aquela que havia declarado: “[...] Fazei tudo o que ele vos disser.” (Jo 2.5). Acredita-se que ela, verdadeiramente, é uma medianeira de paz entre os pecadores e Deus. Os pecadores recebem perdão por intermédio dela. Há os que dizem: “Maria é a nossa vida, a nossa intercessora. Por meio dela, obtemos as graças pedidas. Aquele que não recorre a Maria está perdido.” Como foi que chegaram a essa crença?
Deus era apresentado como um Deus duro, e Jesus como um filho irado. Conta-se uma história que ilustra bem o pensamento que tem sobre Jesus e Maria. Havia duas escadas e um pecador queria subir por uma delas. No alto de uma, estava Jesus, irado contra o pecado. A olhar para o rosto de Jesus, o pecador não conseguia subir. Ele desistia e descia. No topo da outra escada, estava Maria. Com o rosto e a atitude serenos, ela conduzia o pecador até Jesus.
Muitos adesivos são espalhados e afixados nos carros, divulgando a seguinte mensagem: “Peça à mãe que o filho atende.” Essas palavras encerram um tremendo desvio das Escrituras, porque a Palavra afirma o oposto: “Peça ao Filho que o Pai atende.” O ensino bíblico é completamente diferente. No livro de João 15.16, o próprio Jesus afirma: “[...] a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” Para todos os que têm a Bíblia como regra de fé e vida, é inadmissível aceitar Maria como medianeira; os que agem assim negam a verdade de Deus explicitada na primeira carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 2, verso 5: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” Mediador é aquele que medeia ou intervém; o intermediário. Se Maria pudesse ter conhecimento desse fato, certamente ela oraria ao Pai, em nome de Jesus, para que todos compreendessem o verdadeiro lugar que ela ocupa e devolvessem a Jesus a posição que ela nunca almejou para si. A afirmação de que Maria é a “medianeira de todas as graças” é totalmente sem base bíblica.
No culto católico-romano, são realizadas mais orações a Maria do que a Jesus. Um dos exemplos está na reza “Ave-Maria”. “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendito sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.” As pessoas pedem a Maria para rogar por elas, mas a Palavra nos revela que só Jesus pode rogar por nós junto ao Pai. É Ele quem faz a mediação, quem roga e intercede. Alguns poderão questionar: “Mas a Palavra afirma que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis!” Sendo o nosso Deus, um Deus Trino, é fácil entendermos essa colocação. Junto ao Pai, os dois como um, o Espírito Santo e Jesus intercedem por nós. Meus irmãos, a fé cristã é baseada nas Escrituras. Vivemos conforme os seus mandamentos. Qualquer ensino, por mais douto que seja, por mais veemência que tenha o ministrante, se ele não for alicerçado na Palavra de Deus, tendo a Bíblia como a fonte do ensino, não poderá ser aceito como conduta de vida. Por essa razão, Jesus disse: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo 5.39). O apóstolo Paulo nos exorta a atentarmos para as Escrituras: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl 1.8). Não escute outra voz que não a de Deus. No que se refere à oração para Maria, a Palavra diz, de forma clara e sem subterfúgios, que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o homem. No texto do verso 6, do capítulo 14, do Evangelho de João, Jesus esclarece quem Ele é, e esse versículo fundamenta a nossa fé: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jesus é o único meio para nos levar a Deus. Ele é a verdade absoluta e irrevogável. Ele é um com o Pai. Mesmo assim, as pessoas insistem em fazer suas petições a Maria, esquecendo-se, vale a pena repetir, de que ela nunca pretendeu ser alvo de culto.
Outro ponto a questionar é o fato de atribuírem a Maria o mesmo poder de Cristo ou até maior.
Muitas pessoas oferecem a Maria toda a glória que pertence só a Jesus. É dito nos compêndios romanos: “Toda a trindade a Maria, acima de todo outro nome, para que, diante do teu nome, dobre-se todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra."
Cremos que o único mediador entre Deus e os homens é Jesus. Ele é o objeto da nossa fé. Merecedor de nossa adoração e de nosso louvor.
Maria foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus, ela é bendita entre as mulheres, pois seu ventre abrigou o Salvador do mundo, contudo, ela também foi salva por Ele, tendo-o reconhecido como seu Salvador pessoal. Jesus foi e sempre será o único Salvador do mundo, caminho ímpar para chegarmos a Deus Pai, porque Ele deu a sua vida por amor.
Essa verdade absoluta deve encontrar abrigo no coração de todos os homens.
À Maria o nosso carinho e respeito por ter se disposto aos propósitos de Deus.
À Jesus Cristo, Senhor e Salvador, toda honra, glória, louvor e adoração.
Que Deus te abençoe.